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Com a chegada de Pedro Cunha Lima ao PSD aumenta o pedido de desfiliação do partido. Em Sousa, não é diferente

Jucélio Almeida maio 20, 2025
Pedro Cunha

O PSD está atravessando um momento de esvaziamento político na Paraíba após a ascensão de Pedro Cunha Lima dentro da legenda. A chegada do ex-deputado federal e do ex-senador Cássio Cunha Lima, ambos ligados à oposição ao governo estadual, provocou uma reconfiguração interna que tem levado à saída de nomes historicamente alinhados à base governista.

Nesta terça-feira, 20, o vereador Guguinha Moov Jampa confirmou que ele e o presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, Dinho Dowsley, estão em processo avançado para deixar o PSD. A articulação está sendo feita diretamente com o presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab, durante a Marcha dos Prefeitos, em Brasília.

O movimento de ruptura com o PSD teve início com a desfiliação da senadora Daniella Ribeiro, em março deste ano. Daniella, que liderava o PSD na Paraíba, deixou a sigla após o fortalecimento de Pedro Cunha Lima nos bastidores e retornou ao Progressistas (PP), partido que já havia comandado anteriormente. Outro nome que também rompeu com o PSD foi o deputado estadual Felipe Leitão, vice-presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

Sousa

A chegada de Pedro Cunha Lima à gerência do PSD também não foi vista com satisfação pelos vereadores da legenda da cidade de Sousa, sertão paraibano, quais sejam Diógenes Ferreira e George Sucupira, além dos suplentes Eugênio Rodrigues, Juninho de Zilda e Roberto Freire. Ressalte-se que todos pertencem a base de apoio político do Governador João Azevêdo do qual Pedro é adversário.

Em conversa com o Blog Jucélio Almeida, George Sucupira destacou que não há outro caminho senão aquele que propicie os filiados a deixarem o PSD. Segundo o vereador “por uma questão de alinhamento político”. Ele que é bastante próximo à senadora Daniella Ribeiro.

George Sucupira ainda informou que se houvesse condições jurídicas, a exemplo de uma carta de anuência da Executiva Estadual do partido, ele certamente já não estaria mais no PSD.

Para fugir da possibilidade de uma cassação de mandato por infidelidade os vereadores que pretendam deixar o PSD devem assim o fazer na janela de março de 2028. Ano do processo eleitoral municipal.

Com PBAgora

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