Claro. Não era uma derrota que o torcedor do Sousa esperava e nem tão pouco era esse o objetivo do elenco diante da Feroviária de Araraquara/SP na tarde de sábado, 26, quando os sousenses pederam pelo magro placar de 1 a 0. Mas, confessemos, diante do excelente histórico da equipe em seus domínios, não foi de todo mal.
No Marizão, no jogo de volta, complementando assim os 180 minutos do mata-mata, a seu favor o Sousa não terá apenas a torcida, que ainda acredita, nem o clima, previsão de 37 graus à sombra, mas, acima de tudo, o know how. Afinal, na atual temporada, atuando no Marizão, o Sousa somente perdeu um jogo (Campinense) e na Série D, de nove jogos, empatou um, venceu os demais.
À frente dessa locomotiva de resultados promissores, onde a equipe não tem o hábito de se intimidar, quem se enquadra nessa estatística invejável é a equipe do Botafogo de João Pessoa. Na decisão que levaria à final do Campeonato Paraibano deste ano, o Belo saiu vencendo para em seguida tomar a maior goleada de sua história em solo sertanejo: 5 a 1.
A decisão acontece no próximo domingo, 03, no Marizão – na temível “Labobonera do Sertão”, assim também descrito pela crônica esportiva de Araraquara que já alertou a Ferroviária: “1 a 0 não decide nada diante de uma equipe que não tem costume de perder em casa”.
E assim o Sousa regressa do sul do país trazendo na bagagem algumas convicções que sabendo tirar proveito, certamente, contarão como incentivo aos jogadores dentro de campo rumo à Série C: o histórico, o calor, a impressão do treinador do time paulista, Alexandre Lopes, “a melhor equipe que já enfrentamos na competição”. E, por último, a sinergia do torcedor que promete invadir a “Labobonera do Sertão” com milhares de cartazes: EU ACREDITO!
