Das 20 cidades do Estado da Paraíba mais agraciadas com recursos federais por força da liberação das emendas parlamentares (individuais e de bancadas), nenhuma está localizada na região da Grande Sousa.
A informação é fruto de um levantamento do Poder360 onde mostrou a disparidade na distribuição de emendas em 2023. Ou seja, cidades que receberam menos de R$ 2 para cada um de seus habitantes (como Macaé, no Rio de Janeiro) a municípios que receberam mais de R$ 8.000 (caso de São Luiz, em Roraima).
Na Paraíba entre as 10 cidades que mais receberam emendas, está em primeiro lugar a capital, João Pessoa, que recebeu um total de R$ 23.165.054, sendo apenas R$ 27,78. Já a cidade de Cuité, mesorregião do Agreste paraibano recebeu R$ 1.131,44 por habitante, comando um total de R$ 20.338.964.
Já a Rainha da Borborema, Campina Grande, recebeu R$ 41,48 por habitante, somando R$ 17.394.958 no total.
Discriminação
A discriminação na distribuição de emendas levanta questões sobre a equidade no acesso aos recursos públicos e o impacto disso no desenvolvimento de cada cidade e, principalmente, na atuação dos nossos parlamentares quando fica evidente que não é pela questão de abocanhar uma boa parcela dos votos que dá a obrigação àquele deputado ou senador a endereçar um bom volume de recursos para determinadas localidades, mas, sim, o fato do parlamentar priorizar a liberação de recursos para a cidade ou aquela região onde predomina seu legitimo reduto eleitoral. Ou seja, a terra natal. Como diz um jargão popular: “puxando a sardinha para o seu prato”.
As mais privilegiadas
Com Polêmica PB