Quando a imprensa esportiva anunciou a designação do deputado Lindolfo Pires para a titularidade da Secretaria Estadual da Juventude Esportes e Lazer – Sejel, pensamos que seria apenas mais um político a assumir aquela pasta para posteriormente sair sem deixar uma marca ou cravar o seu nome na história do nosso esporte. E ainda tinha o agravante do sobrenome Pires: Nosso esporte e a Sejel “sempre estiveram de pires na mão”. Expressão de domínio público que significa estar em situação de mendicância, pedindo esmolas ou ajuda.

É sério, amigo leitor. Aquela pasta, em tempos idos, era conhecida como a secretaria do não. Muitos projetos eram apresentados requerendo apoio para o esporte e infelizmente foram indeferidos. Os desportistas militantes do estado sabem bem disso. Basta conversar com eles. E olhe que o corpo técnico de assessores ali lotado é bem acima da média. São profissionais de alto gabarito, especializados em distintas áreas do esporte, teóricos e práticos, a começar pelo secretário executivo Harlen Vilarim. Não citaremos outros nomes para não incorrer em alguma omissão e porque a relação é extensa. Tiramos o chapéu para o quadro técnico da Sejel.

Talvez faltasse um olhar especial. Talvez faltasse um maestro para reger aquela orquestra com mais propriedade e dinamismo. Foi aí que entrou o secretário Lindolfo Pires com a camisa de número 10 nas costas e a faixa de capitão no braço, conseguindo dar uma enorme visibilidade a Sejel. Hoje as ações de apoio em prol do nosso esporte estão nas quadras, nos campos, nas piscinas, nas areias, nas pistas e até no mar.

Essa dinâmica em apoio aos diversos ramos do esporte não está resumida em nossa belíssima, capital, mas também em várias cidades do interior e em diversos eventos realizados em outros estados brasileiros. Os indígenas, os ciganos e os paraolímpicos recebem tratamento isonômico. O esporte paraibano tem sido referência nacional e manchete nos veículos de comunicação do país.

Nossas delegações estão sendo bem assistidas e treinadas. Participamos de eventos estaduais e nacionais. A belíssima praia de Tambaú, com sua areia fina e mar de água morna que encanta gregos e troianos, constantemente recebe arquibancadas móveis e se transforma em palco de jogos mundialmente conhecidos. As medalhas e troféus vão sendo seguidamente conquistados por nossos atletas paraibanos.

Vamos aqui citar apenas três destacadas ações da atual Sejel: 1) Realização do Paraíba World Beach Games, evento com duração de 70 dias com competição nacional e internacional em 15 modalidades. 2) Realização do Torneio Nacional de Ginástica Artística com mais de 1300 atletas. 3) Construção da Vila Olímpica do Brejo, precisamente na cidade de Guarabira – PB.

E para os amantes do nosso sofrido futebol profissional, a Sejel liberou os vagalumes que clareavam os jogos noturnos em nossos estádios e os substituiu por modernos e potentes refletores. Também foram adquiridos placar eletrônico para as nossas praças de esportes. Anseio bastante antigo dos amantes do esporte bretão.

Não resta dúvida de que o esporte encaminha e protege milhares de jovens em formação. Cada dia a iniciação ao esporte tem início mais cedo na vida da criança brasileira. A obrigação em progredir nessa área pertence a todos e especialmente aos que têm a obrigação de gerenciar os órgãos criados para essa finalidade. Com certeza futuramente teremos a distinção de uma Sejel antes e depois de Lindolfo Pires. Se não bastasse tudo isso, Dr. Lindolfo Pires todo ano, assessorado pela competente dama de ferro paraibana, Margaret Jacklynne Vieira Tatcher, prestigia o Encontro dos Desportistas Paraibanos, evento organizado pela Associação Desportiva e Cultural Causos e Lendas do Nosso Futebol e aproveita para interagir com atletas, cronistas, árbitros, técnicos e torcedores de várias cidades paraibanas. Viva o esporte paraibano!

Com Serpa Di Lorenzo

