A chegada do novo presidente da Federação das Indústrias da Paraíba (Fiep/PB), Cassiano Pereira gera uma perspectiva de melhoras diante do que se reivindicou por anos a fio. Um dos objetivos almejados é a necessidade de que se formem novas lideranças. Novas e capazes de compreender a real dimensão do setor industrial e reconduzi-lo a um patamar que há muito deixou de ocupar.
Sediada em Campina Grande, a Fiep é responsável pelo funcionamento, na Paraíba, das entidades do Sistema S, tais como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Serviço Social da Indústria (SESI). São instrumentos essenciais ao desenvolvimento do setor industrial e, consequentemente, social.
Mas, para alcançar tal propositura a Fiep não pode ser subserviente e servil aos interesses do jogo político que se dá fora da entidade ou a propósitos, meramente, de conquistas pessoais ou da manutenção do poder pelo poder.
Esse entendimento está muito bem observado por exemplo na entrevista concedida pelo novo presidente, ao programa Rede Verdade da TV Arapuã, no último dia 14. Pereira destaca ali que são novos tempos baseados na naquilo que de forma justa vem sendo reivindicado em nome da trasnparência e funcionabilidade da Fiepe e, portanto, citou:
- auditoria independente;
- autonomia aos sindicatos com apoio e liberdade;
- reforma do estatuto com direito apenas a uma reeleição.
Mas, bem antes desse contato público, aliás, antes da apuração dos votos, Cassiano Pereira já demonstrava um comportamento literalmente antagônico ao que se testemunhou de quem esteve à frente da Fiep por três décadas. E este legado indesejado por muitos gerou os ares benéficos de mudanças na instituição a partir desta eleição.
“Dialogou (um a um) com diretores votantes, ouvindo mais que falando. Escutou seus reclamos, e pediu com humildade suas colaborações, para estabelecerem diretrizes participativas na gestão. Não se distinguiu vaidosamente dentre os demais e demonstrou ser apenas um deles, habilitado por força da legislação a disputar contra o vice em exercício da cidade de João Pessoa. Votos apurados, vitória consagrada, o novo presidente usou da palavra para ratificar seu propósito de pacificação na instituição”, explicitou artigo publicado no Blog Tião Lucena.
Ao contrário, se comportou aquele considerado por muitos a continuação do processo adminsitrativo e questionável de Buega Gadelha. José William, segundo o jornalista Júnior Gurgel, teria ido foi buscar apoio na classe política numa tenativa desesperadora de transformar, ou melhor, de dar continuidade ao palanque político que se transformou a Fiep nos últimos anos.
Com Jornal da Paraíba e jornalista Júnior Gurgel
