Jeová Campos mostra contracheque e deixa claro que não acumula salários: “Corrinha Delfino mentiu de novo”, ainda disse Jeová

O ex-deputado Jeová Campos usou o programa Boca Quente, da Difusora Rádio Cajazeiras, nesta sexta-feira, 03, segundo ele, para repor a verdade em relação a uma declaração proferida pela pré-candidata a prefeita da cidade, Corrinha Delfino, em relação a sua pessoa no dia anterior, a qual tratou como mentirosa.

“Essa senhora não tem o menor cuidado com a verdade nem com a honestidade de conduta. Enviei contracheques meus para os dois apresentadores do programa – Adjamilton Pereira e Silvano Dias – provando que recebo salário como procurador adjunto da Assembleia e que no próprio contracheque está o registro de devolução de valores que a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) deposita em minha conta a título de pagamento de salários. É simples: estou à disposição da Assembleia e, assim, devolvo o que me é repassado, já que não estou dando aulas. Faço o que ela não teve a hombridade de fazer”, explicou.

Em uma entrevista, Corrinha havia acusado Jeová de estar acumulando o cargo de procurador adjunto da Assembleia com o de professor de UFPB.

“A sabedoria popular ensina que quem disso usa disso cuida. É o que essa senhora praticou. Usou da ilegalidade de acumular cargos e receber pagamento sem trabalhar e quer igualar os outros a ela. Mas comigo não. Aí estão as provas de que ela mentiu deslavadamente”, reafirmou.

Segunda mentira

Segundo Jeová Campos, essa é a segunda vez que a professora Corrinha Delfino promove calúnia para tentar se defender da denúncia de acumulação de cargos de forma ilegal na Secretaria da Educação de Cajazeiras e na Prefeitura de Cachoeira dos Índios. A primeira teria sido contra a professora Simone Macambira.

Conforme o ex-deputado, Simone Macambira usava do mesmo expediente de acumulação quando era Secretária de Desenvolvimento Humano de Cajazeiras. Macambira desmentiu a informação de Corrinha Delfino apresentando documento da Prefeitura de Cachoeira dos Índios mostrando que ela estava à disposição da Prefeitura de Cajazeiras sem ônus para aquela edilidade, ou seja, sem receber salário daquele município.

Mente quem não tem defesa

Durante a entrevista, Jeová Campos disse que, em sua longa experiência se advogado, aprendeu que, geralmente, quem mente é aquele que não tem defesa.  “Essa senhora está se complicando cada vez mais. Já são duas mentiras usadas para se defender e não aparece nenhuma explicação para o ilícito da acumulação de cargos.

Ponto chave

Jeová Campos fez questão de explicar e reforçar a denúncia que fez há duas semanas. “A denúncia é sobre a acumulação do cargo de Secretária de Educação com o de professora em Cachoeira dos Índios. O Tribunal de Contas é taxativo no sentido de que o cargo de secretário municipal é inacumulável. É a Constituição que proíbe”.

Segundo Jeová Campos, a desculpa de que houve uma permuta entre as duas prefeituras não resolve a ilegalidade. “Uma lei estadual ou municipal não pode mais do que a Constituição”, destacou.

Muito a responder

Para o ex-deputado Jeová Campos, a ex-secretária Corrinha Delfino tem muito a responder aos órgãos de controle, especialmente ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público. “Quem exerce cargo público tem o dever de honestidade. Não pode agir com improbidade nem praticar o enriquecimento ilícito.”, disse o ex-parlamentar.

Abaixo contracheque de Jeová Campos

Compartilhar:
Jucélio Almeida

Jucélio Almeida