Ciente do teor e da gravidade das denúncias apresentadas pelo Sindicato da Indústria de Fabricação do Açúcar do Estado da Paraíba e outros sindicatos contra o Serviço Social da Indústria (SESI-PB), a Superintêndencia Regional do Trabalho na Paraíba informou através de ofício (ver abaixo) que tais denúncias serão destinadas ao conhecimento de órgãos de controle da União como o Tribunal de Contas da União (TCU) e à Controladoria-Geral da União (CGU).
Em resposta, a Superintendência destacou:
“…especialmente com relação às denúncias de irregularidades praticadas no âmbito do SESI-PB pelo seu presidente, cujos fatos ali relatados são de desconhecimento desta Superintendência, temos a informar que se dará conhecimento dos mesmos aos órgãos de controle da União (TCU – Tribunal de Contas da União, e CGU – Controladoria-Geral da União), na qualidade de órgãos competentes para exercer o controle externo no âmbito do Serviço Público Federal, abrangendo os órgãos da administração direta, indireta e entidades paraestatais”, diz trecho do comunicado da Superintendência aos sindicatos.
Resposta da Superintendência
Carta ao Conselho
No mês de julho deste ano, os sindicatos que, reiteradamente, vem apresentando denúncias contra o que declaram desmandos do presidente da Fiep, Buega Gadelha, enviaram ao Conselho da instituição Carta reforçando, mais uma vez, um leque de irregularidades ao tempo que solicitaram a cooperação do Conselho a se adotar as providências cabíveis quanto a sanar os desmandos de modo a reestruturar abalada imagem das entidades que integram o Sistema S.
Dentre as inúmeras irregularidaes apontadas dentro do Sistema estão:
- compras de passagens aéreas para familiares que não integram o quadro de pessoal da entidade (esposa, filhas, genros, netos);
- compras de bens para uso próprio;
- compras de itens supérfluos para presentear parentes e amigos;
- compras injustificadas, em estranhas quantidades, de alimentos e bebidas alcoólicas em ano de pandemia (2021);
- contratação de renomados escritórios de advocacia, por valores exorbitantes, que jamais prestaram serviço diretamente para a FIEP, mas que, na verdade, representam o Presidente em investigações e processos criminais.
A Carta