Embolou: Presidente do PV, Sargento Dênis, reforça apoio a Cícero e diz que vai recorrer da decisão do PT

A recente decisão do Partido dos Trabalhadores (PT) de lançar uma candidatura própria para as próximas eleições tem gerado descontentamento entre os partidos que compõem a federação Brasil da Esperança. O presidente do Partido Verde (PV) na Paraíba, Sargento Dênis, expressou sua insatisfação com a falta de diálogo e afirmou que seu partido se reunirá com o PCdoB para recorrer da decisão.

Segundo Dênis, “As pessoas estão ultrapassando um limite formal que a legislação e o estatuto da federação impõem. O que motivou essa reunião amanhã é a necessidade de formalizar um documento. Eu vou defender isso, colocando à Federação Nacional nosso pensamento, que até agora não foi ouvido. Foi ouvida uma parte do PT, entendeu?”

O líder do PV destacou que a decisão de lançar uma candidatura própria pelo PT não foi bem recebida por todos os membros da federação, especialmente pelo PV e pelo PCdoB, que são favoráveis a uma aliança com o atual prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena. “Nós estamos com movimentos muito já debilitados, com luta interna dentro do PT. Temos três correntes: a que quer continuar apoiando Cícero, a de Cida e a de Cartaxo, só no PT. Além disso, temos o PV e o PCdoB que não querem essa candidatura, porque acreditamos que essa candidatura do PT não consiga nem decolar e não vá para o segundo turno”, explicou Dênis.

A federação Brasil da Esperança, que inclui PT, PV e PCdoB, é uma aliança formal em que as decisões deveriam ser tomadas em conjunto, conforme previsto no estatuto. No entanto, a falta de consenso interno e a disputa entre as correntes do PT tornam o cenário ainda mais complexo. Para Dênis, a unidade em torno de um candidato comum seria a melhor estratégia para fortalecer a federação nas próximas eleições.

Ele enfatizou que o PV e o PCdoB vão recorrer da decisão do PT e buscar uma solução que favoreça a aliança com Cícero Lucena, acreditando que essa é a melhor opção para garantir a vitória nas urnas. “Não estou dizendo que haverá força, mas há possibilidades de não ter essa candidatura. Não é porque não tenha a candidatura também, não é isso. É importante também que se diga que o fato é que estamos com movimentos já debilitados”, acrescentou Dênis.

Compartilhar:
Jucélio Almeida

Jucélio Almeida