O Governo Federal trabalha com a previsão de investimentos superiores a R$ 1,4 bilhão para obras em rodovias federais que cortam a Paraíba, principalmente em trechos da BR-230, principal via de acesso de João Pessoa ao Sertão.
À reportagem do Portal MaisPB, o Ministério do Transportes detalhou que as principais obras que devem receber recursos do orçamento público estão:
– Duplicação da BR-230 entre Farinha, próximo a Pocinhos, e Cajazeiras, no Sertão, no valor de R$ 880 milhões;
– Adequação de 31,6 quilômetros da BR-230, entre Campina Grande e Farinha, próximo a Pocinhos, no valor de R$ 529 milhões;
– Destinação de R$ 72,9 milhões para conclusão da triplicação de oito quilômetros do trecho da BR-230 que vai de Cabedelo a Oitizeiro, em João Pessoa.
Redução de acidentes
A duplicação da BR-230 entre Campina Grande e o Sertão é um sonho antigo para quem precisa fazer a viagem constantemente. Diferente do trecho que vai da capital do estado à Rainha da Borborema, a viagem até os municípios de Patos, Sousa, Pombal ou Cajazeiras, por exemplo, precisa ser feita em estrada simples.
Um dos grandes perigos para situações como essas são as ultrapassagens feitas, na maioria das vezes, indevidamente. Um desvio que tem causado, infelizmente, acidentes trágicos.
Passos de tartaruga
Autorizada pelo ex-ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, a duplicação da BR-230 até o Sertão é colocada em prática a passos de tartaruga. À época, em 05 de fevereiro de 2018, o auxiliar do ex-presidente Michel Temer (MDB) aprovou o início da obra, prevista na primeira fase para acontecer até a Praça do Meio do Mundo.
“Nossa expectativa é que o trabalho das obras comece no início do segundo semestre deste ano. Essa duplicação vai garantir uma trafegabilidade de qualidade até a Praça do Meio do Mundo e esperamos que todos os trabalhos sejam realizados com sucesso, no sentido de garantir a execução normal do projeto”, comentou o ministro durante o ato na sede da Fiep, em Campina Grande.
A previsão inicial era de conclusão em até 36 meses, prazo já superado, ou seja, não cumprido.
Em maio do ano passado, o governo Bolsonaro assinou, novamente, a ordem de serviço para as obras. A expectativa é que agora, com a locação de recursos no governo Lula (PT) a adequação ferroviária possa, enfim, ser finalizada. Blog Jucelio Almeida c/ Mais PB.
