Presidente da Câmara de João Pessoa é afastado do cargo e obrigado a usar tornozeleira eletrônica

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta sexta-feira, 18, a operação Livre Arbítrio que investiga a suposta influência de uma facção criminosa nas eleições de João Pessoa em 2024.

Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e medidas cautelares diversas à prisão. Entre os investigados está o vereador e presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, Dinho (PSD).

A Polícia Federal divulgou as medidas cautelares que deverão ser cumpridas por Dinho. Entre elas estão o afastamento de suas funções na Câmara e o uso de tornozeleira eletrônica para monitoramento do cumprimento das medidas. São elas:

Proibição de frequentar órgãos públicos ligados ao município de João Pessoa, em especial a prefeitura municipal de João Pessoa;

Proibição de manter contato com os demais investigados;

Proibição de ausentar-se da comarca de João Pessoa por mais de 8 dias sem comunicar à Justiça;

Recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga das 20h as 06h;

Suspensão do exercício da função pública.

Bate boca

Na sessão da última terça-feira, 15, a vereadora Raíssa Lacerda que esteve presa e agora em liberdade provisória usa tornozeleira eletrônica por envolvimento no aliciamento de eleitores da Capital relacionado ao tráfico de drogas, segundo a Policia Federal, após usar da tribuna, bateu boca o vereador e presidente da Câmara, Dinho Dowsley.

A vereadora chegou a declarar que era inocente e que o vereador Dinho tinha muito o que revelar no contexto da Operação Terreno Livre uma vez que as pessoas citadas em um possível envolvimento não era seus assessores, mas sim, do vereador Dinho.

Por sua vez, o presidente da Câmara de João Pessoa, disse que ia representar a colega junto à Justiça pois nunca teve envolvimento com o crime organizado.

Com Polêmica Paraíba

Compartilhar:
Jucélio Almeida

Jucélio Almeida