Em coletiva realizada na manhã desta sexta-feira, 25, o prefeito Fábio Tyrone se reportou a assuntos políticos e administrativos. O gestor também apresentou a programação
oficial do mês de agosto no que tange à realização de obras e prestação de serviços. Porém, deu ênfase às informações em forma de resposta às declarações do deputado estadual André Gadelha que teria afirmado que a Prefeitura de Sousa mergulhou numa grande dívida:
“A atual gestão de Sousa está deixando aproximadamente R$ 22 milhões de precatórios atrasados, R$ 134 milhões em dívidas com o INSS, R$ 16 milhões com a Energisa, R$ 132 milhões com a Cagepa, então, a atual gestão está inviabilizando financeiramente a administração. Prefeitos que virão terão dificuldades em administrar, porque as contas estão crescendo e não justifica a falta de recursos”, disse André.
O prefeito Tyrone iniciou afirmando que André Gadelha ou “usou da maldade ou tinha incapacidade de compreender números”. E continuou:
“Não tem uma parcela sequer de precatório atrasado. Em todo esse tempo não dei causa a precatório. O que é fato é uma dívida em precatórios de mais de R$ 4 milhões por ano gerados nas gestões que me antecederam. Essas mesmas gestões que quebraram empresários porque não pagaram e que atrasaram salários. Foram eles que atrasaram salários da grande maioria dos servidores da Prefeitura, mas pagaram a familiares e apadrinhados políticos. Quem não lembra de um funcionário acorrentado numa árvore em frente à Prefeitura protestando contra o atraso do seu salário”.
Fábio Tyrone também informou que o débito deixado por gestões passadas o levou ao sacrifício, no entanto foi obrigado a seguir em frente parcelando a dívida, mas sem deixar de lado os compromissos administrativos:
“Ele (André Gadelha) deixou a Prefeitura com débito de energia de R$ 8.517.485,00. Depois transformou essem débito de mais de R$ 8 mi em R$ 20 milhões. Até hoje pagamos a conta do mês e a conta das parcelas do débito das gestões irresponsáveis que me antecederam. Está aqui o histórico do débito, o contrato e as assinaturas da Energisa e do suplente de deputado e a época prefeito de Sousa, documento o qual repasso para à imprensa provando o que eu estou dizendo (ver documento abaixo)”.
Sobre débitos da Previdência elencados por André Gadelha, o prefeito de Sousa argumentou que nenhum dos seus antecessores pagou a Previdência. Disse que no começo da gestão não foi possível pagar tudo devido o valor astronômico da dívida e apresentou números que, segundo o Prefeito, ao se comparar com a contabilidade do ex-prefeito se percebe a nítida diferença:
“Ele (André) pagou R$ 25 milhões de Previdência. Dentro desse valor teve R$ 20 milhões de compensação que alcança hoje um valor de R$ 50 milhões porque não foi aceito pela Previdência. Em quatro anos ele pagou pouco mais de R$ 25 milhões com o valor principal somada a multa de 200% o valor da dívida foi para R$ 60 milhões. Ou seja, ele não pagou quase nada e antes dele não se pagou nada”.
Fábio Tyrone afirmou que ao contrário do seu antecessor, ele teria pago em 2022 (números redondos) R$ 20.300 mi, em 2021 R$ 17.800 mi e 2019 R$ 2.500 mi. Declarou que em apenas um ano pagou a previdência cinco vezes a mais do que André Gadelha teria pago em quatro anos.
O prefeito de Sousa concluiu fazendo um apelo ao deputado estadual André Gadelha: “Pare de mentir. Porque assim você levanta a bola e eu faço o gol. O senhor mente e eu acabo com sua mentra falando a verdade”.