O Censo de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado nesta sexta-feira, 23, revelou dados sobre as condições nas quais se encontram as residências da cidade de Sousa, sertão paraibano, quanto ao abastecimento d’água potável, saneamento básico e coleta de lixo, serviços realizados na cidade pelo Departamento de Águas e Esgotos e Saneamento Ambiental (Daesa) e secretaria de Infraestrutura – órgãos ligados à Prefeitura de Sousa. Os números (ver abaixo) são animadores e superam não apenas os dados de outras cidades do Estado e do país, mas, como também a média nacional.
“Se compararmos os dados de Sousa em relação a outras cidades da Paraíba e até do país, estamos no caminho certo. Claro que precisamos evoluir ainda mais. Mas, se levarmos em consideração que são números de 2022 de lá para cá já fizemos muito. só lembrando que o IBGE é o porta voz da população”, disse o superintende do Daesa, Inojosa Neto.
As informações acima citadas sobre a cidade de Sousa, assim como de demais cidades brasileiras, fazem parte do conjunto de dados publicados pelo IBGE através do Censo 2022 no quesito acesso a água, coleta de lixo e saneamento básico.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continuada Anual do IBGE (Pnadca), 46,2% das residências do país te algum tipo de problema de saneamento. De acordo com o Censo 2022, IBGE, 95,1%, dos brasileiros tem acesso à água em canada.
Outras informações do Censo 2022
O Brasil tinha, em 2022, 49 milhões de pessoas vivendo em lares sem descarte adequado de esgoto, apontam dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira, 23.
Esse número equivale a 24% da população brasileira. Entre os pretos e pardos – grupos que compõem pouco mais da metade da população brasileira – o percentual sobe para 68,6%. Veja:
- Pardos são 45,3% da população brasileira, e 58,1% dos sem esgoto adequado;
- Brancos são 43,5% da população brasileira, e 29,5% dos sem esgoto adequado;
- Pretos são 10,2% da população brasileira, e 10,4% dos sem esgoto adequado;
- Indígenas são 0,8% da população brasileira, e 1,7% dos sem esgoto adequado;
- Amarelos são 0,4% da população brasileira, e 0,1% dos sem esgoto adequado.
São considerados descarte adequado o esgoto que via para as redes públicas de coleta (geral ou pluvial) ou para fossas sépticas ou com filtro, ainda que depois de passar por esses equipamentos não sejam destinados para essas redes.
As outras formas – uso de fossa rudimentar ou buraco, descarte direto em rios ou no mar, por exemplo, são consideradas inadequadas pelo Plano Nacional de Saneamento Básico.
