Vixe! Jeová diz que rasga sua OAB se Corrinha Delfino provar que não recebeu salários ilegais

Quem imaginou ter se concluída a queda de braço entre oposição e situação de Cajazeiras quanto à informação, em tom de resposta, da diretora da Nona Regional de Saúde, Simone Macambira, referindo-se ainda às declarações da pré-candidata a Prefeita Corrinha Delfino que ela era (Simone) que ganhava sem trabalhar na prefeitura de Cachoeira dos Índios, se enganou.

Neste sábado, 27, Jeová Campos voltou ao epicentro das discussões. Ele que deu o ponta pé inicial de toda essa celeuma quando denunciou Corrinha Delfino de ser servidora fantasmas da Prefeitura de Cachoeira dos Índios e de acumular cargos recebendo salários de forma ilegal. Agora, o ex-deputado foi mais além. Ao ouvir da própria (Corrinha) que sua situação em Cachoeira dos Índios está amparada na lei, Jeová Campos lançou um desafio a pré-candidata a prefeita de Cajazeiras.

“Caso Corrinha Delfino prove que recebeu de forma legal salários da Prefeitura de Cachoeira dos Índios, ele, Jeová Campos, renuncia sua OAB”, desafio Jeová Campos conforme relatou o Blog do Abrantes.

A denúncia

O ex-deputado estadual Jeová Campos (PT) apresentou, na última quarta-feira, 24, denúncia contra a ex-secretária de Educação e pré-candidata a prefeita de Cajazeiras, Socorro Delfino. Segundo Jeová, Corrinha Delfino acumulou cargos públicos ilegalmente durante anos e recebeu pagamentos de forma indevida. O ex-deputado vai acionar o Ministério Público da Paraíba (MPPB).

O ex-deputado utilizou dados do Sagres, do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), para mostrar que Socorro Delfino atuou como funcionária fantasma da Secretaria de Educação do Município de Cachoeira dos Índios.

O que disse Corrinha

A pré-candidata a prefeita engou a denúncia e disse que “Corrinha é Servidora Pública Efetiva de Cachoeira dos Índios, estando permutada com a servidora Ana Maria Maracaja, professora efetiva de Cajazeiras, que se encontra à disposição de Cachoeira dos Índios no cargo atual de Secretária de Educação, assim como ocorre com a professora Corrinha, em Cajazeiras.

A permuta entre servidores é ato legal, fundamentado nas leis municipais, tanto de Cajazeiras quanto de Cachoeira dos Índios. Destacando que na permuta de servidores públicos, cada servidor continua vinculado ao seu município de origem em termos de remuneração. Isso significa que, mesmo após a permuta, o município de origem de cada servidor é responsável pelo pagamento de seus salários, o que ocorre no caso”.

Simone emite nota

Numa recente entrevista, Corrinha Delfino teria afirmado que quem estaria em situação ilegal, ou seja, caso semelhante a denúncia que recebeu de Jeová Campos, seria a enfermeira Simone Macambira, ocupante, atualmente, do cargo de diretora da Nona Regional de Saúde. Simone negou que estivesse em situação irregular e emitiu a seguinte nota abaixo.

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Jucélio Almeida

Jucélio Almeida